A Comarca de Catolé do Rocha
encerra as atividades de 2020 com o alcance de números significativos, em
termos de produtividade. As três Varas Mistas prolataram um total de 4.543
sentenças e arquivaram 4.541 feitos, 53% a mais do que os que foram
distribuídos (2.961), ao longo do ano. A produção específica por unidade
judiciária aponta que a 1ª Vara sentenciou 1.361 feitos, recebeu 784 processos
e arquivou 1.233. Já a 2ª Vara proferiu 1.670 sentenças, recebeu 1.038 ações e
baixou 1.865 processos. Por sua vez, na 3ª Vara deram entrada 1.139 ações, mas
foram prolatadas 1.512 sentenças e arquivados 1.443 processos. Os magistrados
João Lucas Souto e Renato Levi Dantas atuam nas respectivas unidades.
Exercendo a titularidade da
3ª Vara, e respondendo pela 2ª Vara, o juiz Renato Levi ressaltou que 2020 foi
um ano extremamente desafiador e de muito trabalho. O magistrado salientou que
a utilização da tecnologia e do processo digital permitiu o melhor acesso ao
Judiciário e uma excelente produtividade, resultando no alcance de números
excepcionais. Ainda segundo Levi, as diretrizes da gestão do desembargador
Márcio Murilo, como a nomeação de novos assessores e digitalização dos
processos físicos, se mostraram imprescindíveis.
Com relação ao trabalho
executado como substituto da juíza Fernanda Paz, na 2ª Vara Mista, Renato Levi
destacou ter sido um grande desafio, por ser uma unidade muito movimentada, mas
de servidores diligentes. Ele pontuou que assumiu os trabalhos a partir de
julho, e, desde então, vem tentando, ao máximo, dar continuidade ao trabalho
exemplar da magistrada titular. O juiz disse que a unidade, até a última
atualização do Selo de Eficiência do TJPB, estava em 1º lugar no seu grupo.
“Ao final do ano, só me
resta o agradecimento a todos os servidores da secretaria e do gabinete que
fazem a Comarca de Catolé do Rocha, em suas três unidades. Terminamos, também,
satisfeitos pelo trabalho entregue à população e pelos números obtidos”,
acentuou Renato Levi.
Na opinião do magistrado
João Lucas Souto, que responde pela 1ª Vara Mista, apesar de 2020 ter sido um
ano diferente devido à pandemia, a unidade judiciária desempenhou um excelente
trabalho. Ele ponderou que, se de um lado a realização de audiências ficou
prejudicada em razão da pandemia, a produtividade do cartório e do gabinete
aumentou consideravelmente, pois foram julgados e arquivados mais processos do
que o número de feitos distribuídos.
“Paralelamente, chegamos a
quase 100% de digitalização dos processos da unidade. Isso demonstra que o
trabalho, acima de tudo, foi intenso e exemplar. A quantidade de processos na
unidade diminuiu e, no próximo ano, teremos como nos programar muito melhor, em
razão da digitalização dos feitos. Afinal, com praticamente tudo no sistema
eletrônico, as gestões do cartório e do gabinete serão ainda mais eficazes”,
frisou João Lucas.
A assessora de gabinete da
1ª Vara, Maria de Fátima Cavalcante também avaliou 2020 como um ano marcado por
muitos desafios, em razão da pandemia. Ela citou como exemplos a execução de
vários projetos, entre eles a digitalização dos feitos criminais e o trabalho
remoto dos servidores. A servidora observou, ainda, que, apesar das
dificuldades, o saldo foi positivo. “Houve o esforço conjunto de servidores e
magistrados, devidamente compromissados em atender, com eficiência e
celeridade, os jurisdicionados. Todos se empenharam em movimentar a máquina
judiciária, o que pode ser devidamente comprovado através do aumento expressivo
da produtividade”, ressaltou a assessora, desejando que, em 2021, a parceria se
perpetue e aprimore, ainda mais, a prestação jurisdicional.
Por Lila Santos/Gecom-TJPB