Infelizmente, o agravamento desse cenário se dá, em grande parte, pela ausência de políticas públicas eficazes por parte da gestão municipal. A prefeita Corrinha Delfino (PP) tem demonstrado pouca sensibilidade diante da causa, deixando de implementar medidas essenciais como campanhas de castração em larga escala, mutirões de vacinação, criação de abrigos temporários e fiscalização contra maus-tratos e abandono — práticas fundamentais para enfrentar o problema de forma transparente e resolutiva – não nos modos atuais, verbalizando nos meios de comunicação.
A falta de iniciativa da administração municipal sobrecarrega ONGs locais, protetores independentes e voluntários, que, mesmo com recursos limitados, continuem lutando para socorrer e acolher os animais vítimas do abandono. Essas pessoas realizam campanhas de arrecadação, feiras de adoção e atendimentos emergenciais, muitas vezes sem nenhum apoio da gestão.
Enquanto isso, os riscos se acumulam. Além do sofrimento animal, há um aumento na possibilidade de transmissão de zoonoses e de acidentes envolvendo animais soltos em vias públicas. O descaso envolve não apenas o bem-estar dos animais, mas a própria qualidade de vida dos cidadãos cajazeirenses.
É urgente que a gestão municipal de Cajazeiras adote uma postura mais comprometida com a causa animal, ouvindo especialistas, ativistas e a população que clama por mudanças. Uma cidade que ignora seus animais abandona também um princípio fundamental: o respeito à vida.
Redação