Ainda na primeira etapa, Neymar voltou a sentir uma lesão na coxa esquerda, e foi substituído
Com o resultado, o Santos foi a quatro pontos e saltou para a 12ª colocação, deixando a zona de rebaixamento.
Entretanto, nem só de alegria viveu o torcedor santista. Ainda na primeira etapa, Neymar voltou a sentir uma lesão na coxa esquerda, e foi substituído. Com contrato somente até junho, o camisa 10 novamente deve parar por um bom tempo. Passará por exames de imagem nesta quinta-feira.
Na primeira lesão, foram 42 dias distante dos gramados. Domingo o time visita o São Paulo no MorumBis sem sua principal contratação. Até o fim do mês, ainda são compromissos com o Red Bull Bragantino e com o CRB na estreia da Copa do Brasil.
Com o resultado, o Santos foi a quatro pontos e saltou para a 12ª colocação da tabela de classificação, deixando a zona de rebaixamento, lugar onde os mineiros seguem amargando, na cice-lanterna, com dois.
O JOGO
Neymar era a arma santista na Vila Belmiro. Pela primeira vez na carreira no banco de reservas na função de treinador, César Sampaio mexeu na escalação do Santos. O substituto de Pedro Caixinha, demitido, voltou com o garoto Bontempo no meio-campo, escalou o astro Neymar como titular pela primeira vez neste Brasileirão após retorno na etapa final diante do Fluminense e deu nova oportunidade a Barreal.
Em Neymar estava a grande esperança para o Santos desencantar neste retorno à elite nacional. Mesmo ainda não estando 100% fisicamente após mais de um mês tratando uma lesão muscular na coxa esquerda que o tirou até da seleção brasileira – jogou com uma proteção no local. Não por acaso, os primeiros lances do camisa 100 (alusão ao número de partidas na Vila Belmiro) foram um tanto desastrados e sem tanta mobilidade.
O brilho ficou para a defesa do time paulista. Após um início de muito equilíbrio, o Peixe conseguiu abrir o marcador aos 23 minutos, quando em cobrança de escanteio, a bola sobrou para Zé Ivaldo mandar uma bomba no ângulo de Everson.
Apenas três minutos depois, Bontempo recebeu de Tiquinho Soares na direita, avançou até a área e tocou na medida para Barreal, no meio da área, apenas escorar para o gol e ampliar a vantagem. Entretanto, a alegria não durou muito na Vila Belmiro.
Aos 33, Neymar voltou a sentir a posterior da coxa esquerda e saiu de campo chorando. Com a camisa no rosto, parecia chorar em campo. Depois de mais de uma mês fora por contusão no local, o incômodo voltou a assombrar. Enquanto Rolheiser aquecia, Bontempo serviu Barreal, que ampliou.
Neymar se ajoelhou no gramado e bateu as duas mãos no chão vibrando e, ao mesmo tempo, lamentando as dores. Com a bola rolando novamente, a primeira etapa não entregou novas grandes chances e o jogo foi para o intervalo com 2 a 0 para o Santos no placar.
A história poderia mudar de rumo caso a expulsão de Zé Ivaldo se confirmasse. Aos consulta ao VAR, o árbitro mudou a cor do cartão, para alegria dos santistas, vendo os mineiros crescerem de rendimento.
Sampaio não quis saber de dar bobeira como o Santos já fizera diante do Bahia, quando tinha 2 a 1 na Vila Belmiro e permitiu a igualdade ao aumentar a marcação, com Rincón e Diego Pituca. O Atlético fracassou em oportunidades de cabeça, com João Marcelo parando em Brazão e depois errando o alvo. O Santos não teve brilho ofensivo na etapa, mas soube segurar o resultado, único motivo de comemoração para Neymar.
PRÓXIMOS DESAFIOS
Sem tempo a perder, as equipes já se preparam para a quinta rodada do Brasileirão, onde voltam a campo neste domingo (20). A partir das 16h, o Santos tem um clássico diante do São Paulo, no Morumbis. No mesmo horário, o Atlético recebe o Botafogo, no Mineirão.