Presidente da Associação Paraibana de Energias Renováveis, Rafael Targino, destaca economia, incentivos e sustentabilidade como motores do salto histórico
Para o presidente da Associação Paraibana de Energias Renováveis, Rafael Targino, o cenário reflete a combinação entre consciência ambiental, economia e a redução no custo dos equipamentos. “A Paraíba tem sol o ano todo e nossos cidadãos e empresas estão transformando esse recurso natural em economia e sustentabilidade. Com as tarifas de energia convencional em alta, equipamentos mais acessíveis e linhas de crédito facilitadas, o retorno do investimento em energia solar chega a ser 50% mais atrativo que há cinco anos, por exemplo”, afirma.
E por que a Paraíba está se tornando um polo solar? Segundo Rafael, isso se deve a um conjunto de fatores que vêm se consolidando nos últimos anos. Entre eles, estão a disseminação do conhecimento sobre energia limpa, o fortalecimento de boas práticas por parte de empresas sérias — muitas delas associadas à entidade —, a redução no tempo de retorno do investimento e a crescente consciência ambiental da população. “Cada usina instalada contribui para diminuir significativamente a emissão de dióxido de carbono (CO²). Em 2025, por exemplo, a Paraíba já evitou o lançamento de 3.369 toneladas de poluentes na atmosfera”, destaca.
Projeção para 2025
A Associação Paraibana de Energias Renováveis projeta que, até o fim de 2025, a Paraíba ultrapasse a marca de 10 mil usinas solares, com destaque para o interior do estado, onde produtores rurais e pequenos comércios dominam as novas instalações. “Temos potencial para ser o estado com a energia mais limpa e barata do Nordeste. E isso só está começando”, finaliza Targino.
Assessoria