De acordo com as investigações, Ianny Marry foi morta por asfixia dentro de sua própria residência, no conjunto do Ipep, na Zona Norte da cidade. Um exame de material genético foi decisivo para a acusação: vestígios encontrados nas unhas da vítima correspondem ao perfil de David Arayam. A Polícia Civil também analisou mensagens trocadas no celular de Ianny, que ajudaram a reconstruir a linha do tempo dos eventos.
O caso ganhou repercussão não apenas pela brutalidade do crime, mas também porque o suspeito concorreu a vereador nas eleições municipais de Cajazeiras deste ano, embora não tenha sido eleito.
Relembre o caso como foi:
Ianny Marry foi encontrada morta em 15 de outubro de 2023 pela ex-sogra. Havia sinais de asfixia, um pano em sua boca e as mãos estavam amarradas. A ausência de arrombamento na porta ou janelas levou a polícia a crer que o autor do crime era próximo ou conhecido da vítima, tendo entrado no imóvel com seu consentimento.
Conforme o inquérito, David e Ianny mantinham um relacionamento amoroso. Eles estiveram juntos no dia 13 de outubro, mas teriam tido um desentendimento. Nas trocas de mensagens analisadas, descobriu-se que a jovem planejava viajar para trabalhar em Portugal. Além disso, seu ex-marido, Danilo, que estava fora, retornaria em breve à cidade, e Ianny avaliava a possibilidade de reatar o relacionamento.
O indiciado, que de acordo com a investigação, nutria sentimentos por Ianny, teria cometido o crime movido por ciúmes e pela perspectiva da viagem internacional da vítima. A defesa de David Arayam não foi localizada para comentários até o momento.
Com inf. Blog Coisas de Cajazeiras
