terça-feira, 14 de abril de 2020

Atendimentos a acidentados com motos voltam a crescer no Hospital de Patos


O relatório de atendimentos do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, de Patos, referente aos primeiros 12 dias do mês de abril, já se contrapõe ao último boletim da unidade, divulgado semana passada, que registrava a redução do número de pacientes atendidos na urgência e emergência vítimas de acidentes diversos, inclusive, de motos, que lidera o ranking dos atendimentos desse serviço. Entre os dias 01 e 12, o Complexo atendeu 99 pacientes que deram entrada vítimas de acidentes, dos quais 87 estavam em motocicletas.

O relatório aponta ainda que na primeira semana (01 a 05), aconteceram 43 acidentes, sendo 36 deles com motociclistas, cinco com pessoas em automóveis, um com bicicleta e outro atropelamento. Já entre os dias 06 e 12 de abril, aconteceram 56 acidentes, dos quais 51 envolvendo motos, dois com automóvel, outros dois com bicicleta e um com veículo de tração animal.

O relatório de gestão da unidade no tocante a atendimentos às vítimas de violência, durante os primeiros doze dias de abril registra que foram atendidas 14 pessoas, sendo 10 delas por agressões físicas, 03 pacientes com ferimentos por arma branca e outros um ferido por arma de fogo.

A diretora geral do Complexo, Liliane Sena, lembra que a redução do número de atendimentos de vítimas de acidentes registrado na segunda quinzena de março, deveu-se as medidas de isolamento social adotadas em todo o estado o que diminuiu a circulação de pessoas e que, provavelmente, o aumento do número de acidentes com motos na segunda semana de abril, seja em função do crescente fluxo de motoboys e entregadores nessa época de quarentena. Mas, a diretora faz um alerta. “Com as medidas anunciadas de abertura gradativa do comércio em Patos, a partir de quinta-feira, e a volta de circulação das pessoas nas ruas, a tendência é que haja um aumento do número de acidentados e, mais ainda, e o que mais preocupa, dos casos de contágio do coronavírus já que a única forma de achatar a curva de transmissão da doença é o isolamento”, afirma Liliane.



Assessoria