Ele revela que consultou e recebeu o aval do presidente
POLÍTICA: 02/09/2010 - O candidato da oposição ao
governo do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), revelou ontem, quarta (1), que recebeu
incentivo do presidente Lula (PT) para firmar aliança com o PSDB de
Cássio Cunha Lima e formalizar um novo projeto de gestão para a Paraíba.
"Para fazer essa aliança aqui, o presidente Lula não apenas soube da
possibilidade de parceria ainda no ano passado, em Campina Grande, como
me incentivou à ir adiante", declarou o socialista ao jornal O Norte,
após participar do ciclo de entrevistas promovido pela TV Clube/Band com
os seis postulantes ao Palácio da Redenção. Ricardo explicou que a
conversa com o petista aconteceu antes da ruptura oficial da aliança
dele com o governador José Maranhão (PMDB), em agosto, durante
solenidade das obras de duplicação da BR-230.
A polaridade da disputa eleitoral e dos projetos de governo foi destacada na entrevista pelo candidato que acusa o adversário de nacionalizar o pleito paraibano e pegar carona na popularidade de Lula. "Uma coisa que todos concordam é que esta eleição é entre Maranhão e eu, mas ele se esconde atrás de Lula porque não tem projeto para mostrar aos paraibanos, mesmo depois de uma década de governo". Para gerar o choque democrático e resgatar a Paraíba do que chamou de "República Velha de 1930", o socialista promete amenizar a relação de dependência entre povo e Estado. A aposta é o estímulo à iniciativa privada, formada pelos pequenos e médios empreendedores, além da criação da Agência Estadual de Desenvolvimento Social, que terá a missão de mapear e articular as vocações econômicas dos 223 municípios paraibanos.
No interior, o investimento da gestão do PSB é na agricultura familiar, que deve garantir o grande salto da Paraíba pela inclusão massiva de mais de 800 mil pessoas, atrelada ao abastecimento de água e compra direta aos fornecedores. "Acabaremos com os atravessadores e compraremos direto aos produtores sem resvalar dinheiro para fora da Paraíba. A ideia é desenvolver a economia de baixo para cima com cadeias produtivas. São arranjos simples que geram milhões a serem investidos em outros setores como segurança e saúde", pontua. "Criaremos milhares de pequenos empreendimentos estimulando a economia de baixo para cima. Precisamos desonerar o orçamento familiar para as camadas populares reduzindo o ICMs da energia e dos alimentos padrão da cesta básica e tornar a água mais barata".
A saúde integrada em uma redes de Obstetrícia e de Urgência e Emergência em parceria com as prefeituras, a segurança com o fechamento das fronteiras, ampliação dos efetivos e a Polícia Comunitária e a educação com escolas técnicas estaduais para profissionalização dos jovens são a base da gestão proposta por Coutinho.
A relação democrática com gestores municipais e a qualidade do abastecimento de água para toda Paraíba são alguns dos desafios que Ricardo prevê encontrar na gestão estadual. "O relacionamento entre governo estadual e prefeituras é traumático e pautado pela perseguição. Vamos repactuar a Paraíba, as relações institucionais não podemser afetadas desta forma", ressalta Ricardo ao defender as alianças suprapartidárias para bem da Paraíba. "Dilma Roussef será eleita com o apoio de dezenas prefeitos do DEM e do PSDB, e há problemas nisso?", disse.
A entrevista na TV Clube foi conduzida pela jornalista Eliane Nóbrega. Já a concedida por Ricardo ao jornal O Norte contou com a participação de Nara Valusca, editora executiva; Clóvis Roberto, coordenador de produção; Suetoni Souto Maior, editor de política, e Lívia Falcão, repórter de política.
A polaridade da disputa eleitoral e dos projetos de governo foi destacada na entrevista pelo candidato que acusa o adversário de nacionalizar o pleito paraibano e pegar carona na popularidade de Lula. "Uma coisa que todos concordam é que esta eleição é entre Maranhão e eu, mas ele se esconde atrás de Lula porque não tem projeto para mostrar aos paraibanos, mesmo depois de uma década de governo". Para gerar o choque democrático e resgatar a Paraíba do que chamou de "República Velha de 1930", o socialista promete amenizar a relação de dependência entre povo e Estado. A aposta é o estímulo à iniciativa privada, formada pelos pequenos e médios empreendedores, além da criação da Agência Estadual de Desenvolvimento Social, que terá a missão de mapear e articular as vocações econômicas dos 223 municípios paraibanos.
No interior, o investimento da gestão do PSB é na agricultura familiar, que deve garantir o grande salto da Paraíba pela inclusão massiva de mais de 800 mil pessoas, atrelada ao abastecimento de água e compra direta aos fornecedores. "Acabaremos com os atravessadores e compraremos direto aos produtores sem resvalar dinheiro para fora da Paraíba. A ideia é desenvolver a economia de baixo para cima com cadeias produtivas. São arranjos simples que geram milhões a serem investidos em outros setores como segurança e saúde", pontua. "Criaremos milhares de pequenos empreendimentos estimulando a economia de baixo para cima. Precisamos desonerar o orçamento familiar para as camadas populares reduzindo o ICMs da energia e dos alimentos padrão da cesta básica e tornar a água mais barata".
A saúde integrada em uma redes de Obstetrícia e de Urgência e Emergência em parceria com as prefeituras, a segurança com o fechamento das fronteiras, ampliação dos efetivos e a Polícia Comunitária e a educação com escolas técnicas estaduais para profissionalização dos jovens são a base da gestão proposta por Coutinho.
A relação democrática com gestores municipais e a qualidade do abastecimento de água para toda Paraíba são alguns dos desafios que Ricardo prevê encontrar na gestão estadual. "O relacionamento entre governo estadual e prefeituras é traumático e pautado pela perseguição. Vamos repactuar a Paraíba, as relações institucionais não podemser afetadas desta forma", ressalta Ricardo ao defender as alianças suprapartidárias para bem da Paraíba. "Dilma Roussef será eleita com o apoio de dezenas prefeitos do DEM e do PSDB, e há problemas nisso?", disse.
A entrevista na TV Clube foi conduzida pela jornalista Eliane Nóbrega. Já a concedida por Ricardo ao jornal O Norte contou com a participação de Nara Valusca, editora executiva; Clóvis Roberto, coordenador de produção; Suetoni Souto Maior, editor de política, e Lívia Falcão, repórter de política.
O Norte