
Na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, a
matéria foi aprovada com parecer favorável do senador Cícero Lucena (PSDB-PB).
Logo após a aprovação, Vital Filho agradeceu ao senador o parecer e destacou a
importância do projeto como “resgate da história de um político que deixou
marcas indeléveis no coração dos paraibanos e que contribuiu, efetivamente, para
o desenvolvimento da Paraíba”.
Segundo Vitalzinho, Pedro Gondim fez uma grande
administração na Paraíba, “voltada para os movimentos sociais, através da qual
dinamizou a agricultura, impulsionou o comércio, implantou novas indústrias e
investiu em projetos culturais”.
Ele disse que já conversou com diretores do Departamento
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT para debater os detalhes da
inauguração do trecho. Vitalzinho afirmou que o órgão viu a necessidade de
construir passarelas em toda a extensão da rodovia, para auxílio à travessia de
pedestres, e solicitou apoio do parlamentar. “Vamos proporcionar as verbas
necessárias para a construção das passarelas, através de nossas emendas”, disse
Vitalzinho.
Pedro Moreno Gondim
Pedro Gondim, advogado militante, ingressou na vida
pública em 1946, quando fundou, com outros compatriotas, o antigo Partido Social
Democrático (PSD). Ele foi eleito Deputado Estadual, reelegendo-se para um
segundo mandato, mas não exerceu por ter sido designado pelo governador José
Américo de Almeida para ser o Secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas
do Estado da Paraíba.
Pedro Gondim foi também eleito vice-governador e,
durante o período de 1958 a 1960, assumiu o Governo do Estado, pois o governador
Flávio Ribeiro Coutinho afastou-se por motivos de saúde. Em 1960, Pedro Gondim
afasta-se do governo para candidatar-se ao cargo de governador, sendo eleito,
derrotando Janduhy Carneiro.
Com o golpe de 1964, Pedro Gondim ainda continua no
cargo, até 1966, quando se candidatou a deputado federal pela Arena. Repassou o
cargo ao então governador eleito João Agripino e teve seus direitos políticos
cassados por dez anos, perdendo seu mandato de deputado. Somente em 1979 é
anistiado pelo presidente João Figueiredo.
Gondim retomou as atividades políticas filiando-se ao
PMDB e candidatou-se ao Senado Federal, atendendo aos apelos de amigos e às
conveniências do partido. Não tendo alcançado a vitória, afastou-se da política,
continuando, como ele próprio um dia afirmou “colaborador e não postulante”. Em
1985 ele ocupou uma diretoria do Banco do Nordeste, deixando o cargo ao término
do mandato, em 1990. Pedro Gondim faleceu em 26 de julho de 2005, na cidade de
João Pessoa, deixando herdeiros políticos como os netos, Vital Filho e Veneziano
Vital do Rego. ASCOM