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Esse viés argumentativo tem tirado muito ladrão da cadeia, absolvido
muitos traficantes e amparado pedófilos que são liberados e continuam machucando
crianças e famílias.
Essas possibilidades de contar com defensores deve e
precisa continuar, pois a todos é permitido a ampla defesa e o contraditório.
Lamentavelmente não se pode julgar com a emoção, razão pela qual, talvez, ainda
existam muitos problemas sociais no país, pois os atos malditos coadunam com a
perpetuação da impunidade.
Em outros países, quem comete um erro, morre duas
vezes: primeiro de humilhação, depois retirando a própria vida pela falta de
dignidade em continuar convivendo com pessoas de bem. Mas no nosso querido
Brasil... muitos fazem e acreditam que “não vai dar em nada”.
Todavia, como diz
a própria Constituição Brasileira, “todo poder emana do povo e em seu nome deve
ser exercido”, está na hora de uma reação popular para o exercício prático do
bem: sem armas, sem violência e sem lágrimas. Com a mesma frieza que o
judiciário é peculiar em suas análises, a população, bem organizada, tem muito
mais poder do que qualquer Juiz, data vênia. Basta querer e se
organizar.
Sem vaidades, sem trampolins, mas com ordenamento e inteligência.
Especificamente sobre os parlamentares “escolhidos” pelo povo, é possível sim
avançar e execrar esses bandidos que sempre são reeleitos e se dizem
representantes do povo nas respectivas Assembléias.
O povo pode legislar com
muito mais sapiência, no momento em que mantiver viva a memória de todos,
nutrindo a lembrança com a boa informação em jornais e mídia comprometidos,
verdadeiramente, com a causa coletiva. Chega dessa conversa fiada de “segredo de
justiça” e “blindagem privativa”. Bandido é bandido.
É preciso destacar, em
grande escala, os nomes daqueles que usurpam o dinheiro público, roubam a
esperança de muitos e perpetuam a falsa bondade de atender os munícipes,
prometendo mirabolantes projetos e recursos. Quem viaja pelo interior do Paraná
pode constatar que as cidades estão empobrecidas, com poucos investimentos em
infra-estrutura, muita gente desocupada e doente.
Cabe-nos como cidadãos e
cidadãs uma reação natural e pacífica. Analise, pense, estude a vida dos
candidatos a qualquer cargo público e vote. Vote de acordo com sua inteligência
e coerência. Não se pode mais admitir que a população ainda se renda aos
hipócritas, mentirosos e mentirosas.
Só assim será possível um julgamento moral
e cívico que, certamente, não encontrará habeas corpus em qualquer
jurisprudência para liberar os pérfidos e os enganadores. Façamos cada um de nós
a nossa parte. Vamos ensinar a pescar e parar de assistir algumas pessoas
recebendo o peixe de graça.
wilmar_pr2010@hotmail.com
Agência Hora da notícia / Wilmar Marçal