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A Polícia chegou a Claudemir depois do depoimento de Samuel da Costa Silva, acusado de ser o chefe da quadrilha que roubava cargas na região Nordeste, e que confirmou o pagamento de 5 mil reais para obter um Boletim de Ocorrência (B.O.) falso.
O bando preso durante o período do carnaval se disfarçava de transportadores de mercadorias e no meio do trajeto forjava um assalto a carreta e registravam boletins de ocorrência para parecer verdade.
A quadrilha além de receber o dinheiro da transportadora que contratava, ainda ficava com a mercadoria que segundo a polícia, era comercializada nos estados da PB, RN, PE e CE.
O diretor da cadeia confirmou que o documento foi emitido na delegacia de Itaporanga, mas negou a acusação de ter recebido dinheiro para emitir Boletim de ocorrência que só pode ser feito na delegacia de roubos e furtos em João pessoa, já por causa fraudes.
Segundo a polícia, Claudemir não tinha autorização para emitir o B.O já que a Secretaria de Segurança do Estado baixou uma portaria informando a proibição de emissão de boletim em delegacias comuns que não fossem especializadas em roubos e furtos.
Os delegados Cristiano Jaques Araújo da Delegacia de Patos e André Rabelo, que coordenam a Operação Fachada, informaram que as investigações vão continuar e que em Patos há pessoas envolvidas e a prisão é questão de tempo.
O diretor da cadeia de Itaporanga Claudemir foi levado para Presísio Regional Romero Nóbrega e vai responder pelos crimes de corrupção passiva, falsificação de documento e usurpação de função pública por não ser concursado e ocupar cargos públicos sem a prestação de concurso público, o chamado policial de araque.