sexta-feira, 23 de abril de 2010

O tempo parece não passar; dois anos de saudade de Eriosvaldo da Silva "Bal"

SAUDADES: 23/04/2010 - Quando amamos uma pessoa, quanto mais perto ela possa ficar de nós, mais a felicidade se torna maior, mais concreta, mais completa. Quando nos é retirado esse direito, resta para todos nós a saudade e quanto mais o tempo passa a saudade aumenta e nesses momentos passamos a imaginar que mesmo diante da distância, da falta, da ausência, o amor não diminui, a saudade nunca entra em compasso de espera e nós nunca nos acostumamos com essa dura realidade.  

São nesses momentos de saudades que temos a certeza de que o tempo parece não passar e com a rapidez que podemos imprimir as nossas pernas, corremos aos pés de Deus para pedir que Ele preencha no nosso coração esse vácuo da falta, da ausência e da distância. No primeiro momento de sua ausência nos restou apenas sofrer, viver sem sentido, dormir sem sonhar e, se sonhássemos, não passavam de pesadelos. A tristeza era nossa companheira. Chegamos a perder até mesmo a força de gritar no nosso silêncio.

Hoje, sentimos muita saudade, sentimos tanta falta e sofremos com a ausência do nosso querido Eriosvaldo que, pela dor da perda e do grande amor que lhe temos, imaginamos que sua partida foi ontem. E como na oração que se faz a Deus pedindo que sejamos consolados no nosso desalento, podemos ouvir de volta a voz de Eriosvaldo que sussurra a cada instante ao nosso ouvido e no nosso coração dizendo: “Eu amo a todos vocês! Eu quero que vocês sejam felizes!” É essa voz, Eriosvaldo, que ouvimos de você e lhe ouvindo sentimos muito mais saudade, a saudade que não passa, porque parece que neste particular, o tempo não passa para diminuir a nossa saudade.

DOS FAMILIARES, AMIGOS E COLEGAS DE TRABALHO DE
ERIOSVALDO DA SILVA (BAL)