Fotos do registro de prisão do
ex-policial, Marcos Aparecido Santos, do goleiro Bruno e de Luiz
Henrique Ferreira Romão, o Macarrão (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
POLICIAL: 09/07/2010 - O advogado Rodrigo Braga, que defende o ex-policial Marcos Aparecido
dos Santos, disse que seu cliente não conhece o goleiro Bruno, a
desaparecida Eliza Samudio nem o adolescente que o acusa de participar
da morte da jovem. O advogado afirmou ainda que o ex-policial, conhecido
como Bola, Paulista e Neném, também não conhece nenhum dos suspeitos do
crime apontados pela Polícia Civil.
O goleiro Bruno é suspeito de envolvimento no sumiço de Eliza. A jovem
teve um relacionamento com o atleta no ano passado e tentava provar que
ele era pai de seu filho, de 4 meses. Segundo a polícia, a jovem teria
sido morta por Santos na casa dele, em Vespasiano (MG). Policiais
chegaram ao local orientados por um adolescente, que prestou depoimento e
disse que Eliza está morta.
O advogado do ex-policial afirmou que não sabe o motivo pelo qual seu
cliente está sendo investigado e que pretende pedir um habeas corpus
quando tiver acesso ao inquérito. Segundo ele, o sangue encontrado no
porta-malas do carro de Santos não tem comprovação de ser humano, muito
menos de ser de Eliza. Sobre as denúncias de que o corpo de Eliza teria
sido comido por cães da raça rottweiler criados por Santos, o advogado
diz que cães dessa raça não comem carne humana.
Braga negou ainda que a casa de Santos, localizada em Vespasiano (MG),
tenha sido usada no crime. Ele diz que o ex-policial não estava no local
quando a polícia chegou e não teria fugido. Segundo o advogado, Santos
não se apresentou à polícia quando soube das denúncias por ter ficado
com medo dos policiais e da comoção popular do caso.
Braga ressaltou que Santos não foi expulso da Polícia Civil. Ele foi
exonerado em 1992, porque não se adaptou. Ele disse que seu cliente não
tem antecedentes criminais.
Santos, segundo o advogado, também teria bom relacionamento com os
vizinhos.
Fonte: Globo Minas