(Foto: arquivo Correio)
POLICIAL: 09/07/2010 - O
homem que havia confessado ter matado sete pessoas da mesma família, no
caso conhecido como a “Chacina do Rangel”, mudou a versão dos fatos um
ano depois do crime e responsabilizou a mulher dele, Edileuza Oliveira,
pela morte das crianças e da mãe delas, que estava grávida de gêmeos.
De acordo com Jerônimo Ribeiro, advogado de Carlos José dos Santos,
que está no Presídio de Segurança Máxima PB1, o acusado se disse
responsável apenas pela morte do pai das crianças, Moisés Soares dos
Santos.
Segundo advogado, Carlos contou que assumiu a
responsabilidade da chacina porque amava a mulher, mas não aguentava
mais carregar a culpa sozinho e resolveu abrir o jogo.
“Ele
disse que, enquanto estava agredindo Moisés com golpes de faca, a mulher
dele pegou um facão e pegou as crianças, aí como os dois ficaram se
agredindo, não deu para conter a sua companheira. Carlos disse que
jamais faria isso porque ele pegava as crianças no colo e gostava delas.
A raiva que ele tinha era apenas do pai das crianças porque há tempos
eles se desentendiam e Edileuza ficava dizendo que ele era frouxo e não
resolvia a situação”, relatou o advogado. Correio